Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) busca colocar em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar.
A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.
Consideramos que humanizar a assistência significa agregar, à eficiência técnica e científica, valores éticos, além de respeito e solidariedade ao ser humano. O planejamento da assistência deve sempre valorizar a vida humana e a cidadania, considerando, assim, as circunstâncias sociais, étnicas, educacionais e psíquicas que envolvem cada indivíduo. Deve ser pautada no contato humano, de forma acolhedora e sem juízo de valores e contemplar a integralidade do ser humano.
A Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde entende por humanização a valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde e enfatiza a autonomia e o protagonismo desses sujeitos, a co-responsabilidade entre eles, o estabelecimento de vínculos solidários e a participação coletiva no processo de gestão. Pressupõe mudanças no modelo de atenção e, portanto, no modelo de gestão. Assim, essa tarefa nos convoca a todos: gestores, trabalhadores e usuários.
O Projeto Humanizar do Hospital de Caridade de Santiago visa basicamente integrar várias ações/projetos de humanização das atividades hospitalares em praticamente todos os serviços e setores do Hospital atingindo tanto os usuários do serviço, clientes principais, como colaboradores, profissionais da saúde, poder público e principalmente a comunidade local e regional. Está em conformidade com a Política de Humanização de Assistência à Saúde - PHAS da Secretaria Estadual de Saúde/RS e do Programa HUMANIZA-SUS do Ministério da Saúde. Estamos institucionalizando uma nova cultura no trato da doença, da vida e da morte. Várias ações de humanização foram agrupadas em um grande programa de transformação de atitudes de todos os envolvidos e que interagem com o hospital. O desafio lançado é o de atender a todas as demandas da comunidade, porém, fazendo-as de uma forma diferente: com humanidade.
Outros Segmentos envolvidos na Política Nacional de Humanização do HCS: Prefeitura Municipal de Santiago, Unidade Parceiros Voluntários de Santiago, URI Campus Santiago, Justiça Estadual – Vara Criminal do Fórum de Santiago, Justiça Estadual Fórum ONG Casulo, Justiça Federal Vara Santiago, AES Sul Agência Santiago, Comunidade Geral, Ministério do Trabalho – Centro Empresarial de Santiago (CES).
Sendo assim, abaixo estão elencadas as ações/projetos de iniciativa social inseridas no Projeto Humanizar HCS:
1. Visita Aberta e Direito à Acompanhante HCS
Visita aberta é uma proposta da Política Nacional de Humanização cujo objetivo é ampliar o acesso dos visitantes às unidades de internação, de forma a garantir o elo entre o paciente, sua rede social e os diversos serviços da rede de saúde, mantendo latente o projeto de vida do paciente.
A visita aberta é um dispositivo da PNH e uma das iniciativas (entre outras), realizadas pelo Grupo de Humanização do Hospital de Caridade de Santiago, onde foi ampliado o horário de visita, durante o período das 09:00h até as 21:00h, flexibilizando o acesso dos acompanhantes e familiares ao paciente, de acordo com as suas necessidades.
Se partirmos do conceito de clínica ampliada como “trabalho clínico que visa ao sujeito e à doença, à família e ao contexto, tendo como objetivo produzir saúde e aumentar a autonomia do sujeito, da família e da comunidade”, os direitos de receber visita e de contar com um acompanhante constituem componentes essenciais para a concretização dessa proposta. Historicamente, em todas as sociedades, a comunidade sempre foi espaço de cuidados.
Visitas e acompanhantes fazem bem à saúde! São representantes legítimos da pessoa internada e ajudam na sua reabilitação. A presença de um visitante no ambiente hospitalar possibilita que a equipe de saúde capte dados do contexto de vida da pessoa internada e do momento existencial por ela vivido, possibilitando um diagnóstico abrangente. Ela auxilia ainda na identificação das necessidades da pessoa internada e, através das informações fornecidas pela família e amigos, a equipe de saúde pode elaborar e acompanhar com mais eficácia seu projeto terapêutico singular.
Receber de uma outra pessoa uma confirmação da própria existência é uma necessidade vital de todos nós. A visita e o acompanhante possibilitam ao paciente internado receber essa confirmação.
2. Ouvidoria HCS
É a referência na melhoria de relacionamento do cidadão com o HCS, seja ele paciente, acompanhante, funcionário, prestador de serviço ou voluntário, atuando como facilitador nas relações entre o cidadão e a Gestão, prestando informações precisas, seguras e confiáveis, contribuindo para melhoria dos serviços, face os anseios da sociedade. Seguindo os princípios da ética tais como: garantia de acesso, autonomia, transparência, imparcialidade, integridade e valorização das pessoas.
A Ouvidoria HCS tem como finalidade aprimorar a prestação de serviços e agilizar a busca da qualidade na detecção de falhas nos processos hospitalares e administrativos, gerando melhorias no atendimento ao paciente e, na outra ponta, satisfazendo também aos funcionários, prestadores de serviços, voluntários e o público de uma forma geral. Na gestão, funciona como ferramenta gerencial e de transformação, promovendo os instrumentos de participação, compartilhamento e transparência.
2.1 Público-alvo
Pacientes, acompanhantes, funcionários, prestadores de serviços e voluntários.
2.2 Como atua:
A Ouvidoria recebe, analisa e encaminha as reivindicações ou reclamações aos gerentes das unidades a que se referem. Atua sugerindo mudanças de acordo com as solicitações e envia relatórios a Administração, apontando as principais deficiências ou irregularidades, na ótica dos cidadãos. A Ouvidoria Geral também acompanha as providências adotadas, cobra soluções e mantém o cidadão informado.
2.3 Quando utilizar:
O cidadão pode e deve entrar em contato com a Ouvidoria Geral para fazer reclamações, sugestões, críticas e elogios sobre o atendimento do HCS, bem como sobre as relações e o ambiente de trabalho.
A Ouvidoria tem sua ação durante e no pós-atendimento, ou seja, quando o cidadão-usuário está ou já foi atendido em algum setor do HCS e deseja fazer reclamações, sugestões, críticas e elogios a respeito desse atendimento.
“O paciente quer e precisa se sentir ouvido, obtendo solução rápida e inteligível”.
3. Equipe Multiprofissional
No HCS defini-se a equipe multiprofissional como o conjunto de profissionais que se responsabiliza pelos mesmos usuários cotidianamente. Por exemplo, certo número de leitos em uma enfermaria a cargo de uma equipe. Esta mesma equipe pode ter profissionais que trabalhem como apoiadores, quando fazem uma “interconsulta” ou outra atividade em usuários que estão sob a responsabilidade de outra equipe. A diferença do apoio e da interconsulta tradicional é que o apoiador faz mais do que a interconsulta, ele deve negociar sua proposta com a equipe responsável. Ou seja, é da responsabilidade da equipe multiprofissional entender as propostas, as implicações e as interações que o diagnóstico e a proposta do apoiador vão produzir. Nesta proposta não é possível transferir a responsabilidade dos pedaços do usuário por especialidades.
A equipe é multiprofissional composta por profissionais da área médica, enfermagem, psicologia, assistente social, fisioterapia, nutrição.
4. Garantia de Continuidade de Assistência, com ativação de Redes de Cuidados para Viabilizar a Atenção Integral
O Sistema Único de Saúde (SUS) não é e nunca foi único. O dualismo tem estado historicamente presente no sistema de saúde nacional. O aumento da demanda pelos serviços públicos gerou a necessidade de novas formas de dualismo, concretizadas através da implantação de planos de saúde.
O HCS tem como ação hospitalar para melhor contribuir a referência como um dos múltiplos sentidos da integralidade, efetivando através de sistemas de referência e contra-referência,
Assim, pacientes, depois de ter sua necessidade atendida e seu quadro clínico estabilizado, é reencaminhado (referência) para uma unidade de menor complexidade, para dar seguimento ao tratamento nas unidades básicas, ou serviço especializado para o devido tratamento.
Como consequências benéficas: a humanização, mantendo o vínculo entre paciente, família e sistema de saúde; a redução do tempo de internação e da exposição às complicações daí decorrentes; bem como a disponibilização de leitos e diminuição dos custos.
Modo de organização dos serviços configurados em redes sustentadas por critérios, fluxos e mecanismos de pactuação de funcionamento, para assegurar a atenção integral aos usuários. Na compreensão de rede, deve-se reafirmar a perspectiva de seu desenho lógico, que prevê a hierarquização dos níveis de complexidade, viabilizando encaminhamentos resolutivos (dentre os diferentes equipamentos de saúde), porém reforçando a sua concepção central de fomentar e assegurar vínculos em diferentes dimensões: intra-equipes de saúde, inter-equipes/serviços, entre trabalhadores e gestores, e entre usuários e serviços/equipes.
5. Acolhimento com Classificação de Risco em área específica de Acesso
5.1 Finalidade:
Promover a capacitação da equipe multiprofissional e implantação da classificação de risco no Pronto Socorro do Hospital de Caridade de Santiago.
5.2 Abrangência:
O protocolo com Classificação de risco se aplica ao Pronto Socorro do Hospital de Caridade de Santiago que é, onde existe o maior número de atendimentos diários. Será aplicado para todos pacientes que ali necessitarem de atendimento. A Classificação de Risco deve ser um instrumento para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada de urgência/emergência, gerando um atendimento resolutivo e humanizado
5.3 Justificativa:
De modo geral, os prontos socorros recebem muitos pacientes que não caracterizam emergência, o que torna o atendimento demorado, causando superlotação, prejudica o andamento do serviço. Dessa forma, a implantação da classificação de risco, diminui o tempo de espera dos pacientes que necessitam de prioridade para o atendimento. É atribuída uma cor para o tempo de espera para o atendimento médico, de acordo com a avaliação da queixa principal, estratificando o risco em quatro níveis distintos (por fluxograma no Hospital e por sintomatologia do protocolo).
5.4 Definição:
Atendendo a uma exigência do Ministério da Saúde, a estratégia para humanização do Sistema Único de Saúde (SUS) consiste no Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) tendo por objetivo a melhoria da assistência aos usuários e como foco nestes usuários e os profissionais da saúde.
A escolha da mudança do acolhimento nos serviços de urgência se deve porque este nível de atenção ainda encontra dificuldades de articulação com os demais níveis, tem um processo de trabalho fragmentado, superlotação, exclusão dos usuários na porta de entrada e desrespeito a estes.
De acordo com a Portaria 2048 GM/2002 é atribuição das Unidades de atendimento as urgências realizar as ações de saúde através do trabalho de equipe interdisciplinar tendo por objetivo acolher, intervir na condição clínica do usuário e ainda referenciar este para a rede básica de saúde ou para a rede especializada ou ainda para a internação hospitalar para que haja uma continuidade do tratamento contribuindo para um impacto positivo na saúde individual e coletiva dos usuários.
O acolhimento com Classificação de Risco vem com a necessidade de melhor organizar o fluxo de pacientes que requerem atendimento no serviço de urgência e emergência, com intuito de ser resolutivo e humanizado atendendo-o em suas necessidades, tendo como objetivo principal reduzir as filas de espera dos pacientes mais graves, sendo estes os priorizados.
O paciente que chega à unidade é atendido prontamente pelo enfermeiro, que fará uma breve avaliação do quadro clínico do paciente utilizando o protocolo de classificação de risco, depois encaminha o mesmo para o local de atendimento. A classificação é feita a partir das queixas, sinais, sintomas, sinais vitais, saturação de O2, escala de dor, glicemia, entre outros. Após essa avaliação os pacientes são identificados com pulseiras de cores correspondentes a urgência do atendimento. Os cinco níveis de classificação quanto à cor e ao tempo de espera consistem em:
* A cor VERMELHA (emergente) – tem atendimento IMEDIATO;
* A cor LARANJA (muito urgente) – prevê atendimento em 10 MINUTOS;
* A cor AMARELA (urgente) – prevê atendimento em até 60 MINUTOS;
* A cor VERDE (pouco urgente) – prevê atendimento em até 120 MINUTOS;
* A cor AZUL (não urgente) – prevê atendimento em até 240 MINUTOS.
A estratégia de implantação da sistemática do Acolhimento com Classificação de Risco possibilita abrir processos de reflexão e aprendizado institucional de modo a reestruturar as práticas assistenciais e construir novos sentidos e valores, avançando em ações humanizadas e compartilhadas, pois necessariamente é um trabalho coletivo e cooperativo. Possibilita a ampliação da resolutividade ao incorporar critérios de avaliação de riscos, que levam em conta toda a complexidade dos fenômenos saúde/ doença, o grau de sofrimento dos usuários e seus familiares, a priorização da atenção no tempo, diminuindo o número de mortes evitáveis, sequelas e internações.
6. Educação Permanente do HCS
A Educação Permanente em Saúde tem como objeto de transformação o processo de trabalho, orientado para a melhoria da qualidade dos serviços e para a equidade no cuidado e no acesso aos serviços de saúde. Parte, portanto, da reflexão sobre o que está acontecendo no serviço e sobre o que precisa ser aperfeiçoado.
Percebe-se que a educação no campo da saúde é decisiva para a organização da integralidade da atenção e para o desenvolvimento da humanização nas práticas em saúde.
O HCS contribui para que a formação dos trabalhadores de saúde em serviço, mas também ativar todas as potencializações dos grupos e cursos, ampliando e mantendo a conexão.
6.1 Ações Desenvolvidas
- Valorizar e desenvolver competências de gestão dos colaboradores;
- Elevar os níveis de qualidade e eficiência dos serviços prestados à comunidade;
- Proporcionar aos servidores oportunidades de crescimento pessoal e profissional;
Capacitados, os colaboradores melhoram a qualidade de atenção e a eficiência do trabalho, realizam práticas mais seguras, aperfeiçoam os processos de controle e auditoria, e atuam com base em processos padronizados, otimizando recursos e racionalizando custos.
Através da educação permanente, o HCS busca atualizar as equipes de assistência direta e indireta ao paciente e desenvolver suas habilidades em relação aos procedimentos operacionais padrões, diretrizes institucionais e aspectos éticos inerentes a cada profissão. A cada nova necessidade de capacitação serão promovidos treinamentos específicos.
7. Aniversário do Paciente
Homenagear os pacientes/clientes internados no Hospital por ocasião de seu aniversário. Buscando a integração entre o Hospital e os seus clientes, humanizando o atendimento e promovendo uma imagem favorável junto aos pacientes, familiares e comunidade, tornando um momento saudável de alegria e elevação de autoestima.
8. Ecologia - “Respeito à vida”
Como princípio, o Hospital de Caridade tem como negócio o cuidado com a saúde da população. Entretanto, o papel ambiental dos Hospitais é pouco debatido no cenário da saúde, visto que, diretamente, foge do escopo principal de suas atividades. Porém, o que muitos talvez ainda não tenham percebido, e que foi a percepção do HCS, é que a preocupação ambiental da instituição hospitalar está diretamente ligada com a atividade fim das instituições de saúde: a saúde do homem. Desta forma, preocupar-se com o meio ambiente é também, indiretamente, cuidar da saúde do homem.
Desenvolver a consciência em clientes internos e externos de um dos princípios da instituição: Ecologia - “Respeito à vida”.
O projeto Ecologia - “Respeito à vida” tem como objetivo, normalizar e implementar a classificação dos resíduos sólidos de serviço de saúde no hospital. Desmistificar o chamado lixo hospitalar, através de informações aos funcionários e comunidade. Melhorar a qualidade da atenção dispensada aos resíduos hospitalares. Estimular a decisão por método de coleta, embalagens, transporte e destinação adequados. Eliminar o manuseio para fins de seleção dos resíduos fora da fonte geradora. Reduzir os riscos à saúde dos funcionários, pacientes, médicos do corpo clínico e comunidade. Permitir o reprocessamento e reciclagem de resíduos cujos materiais possam se reutilizados sem riscos. Reduzir o volume de resíduos na coleta normal e especial. Reduzir a poluição ambiental. Diminuir os gastos do hospital com os seus resíduos sólidos.
9. “PSIU” - Campanha do Silêncio
O silêncio é fundamental em um hospital, pois contribui para promover um ambiente calmo e confortável, favorecendo a recuperação do paciente e a concentração indispensável ao profissional de saúde.
Os ruídos causam diversos prejuízos ao paciente, como apneia, hipertensão arterial, taquicardia e alterações do fluxo sanguíneo cerebral. Além disso, altera o ciclo "sono-vigília" e causa estresse e irritabilidade, gerando desconforto.
Acredita-se que a manutenção de um ambiente acolhedor e silencioso auxilie na recuperação e bem-estar dos pacientes internados, auxiliando a tornar a assistência hospitalar mais humanizada. O projeto permitiu a manutenção das macas e carrinhos hospitalares, tornando-os mais silenciosos, bem como, contou com a colaboração dos funcionários internos e visitantes da instituição, através de cartazes e campanhas de silêncio.
Tendo como resultado a conscientização ambiental dos clientes, colaboradores e comunidade, redução da poluição ambiental com eliminação do uso do incinerador, reciclagem de resíduos e racionalização do tempo na classificação e coleta dos resíduos hospitalares, como também o retorno financeiro para o Hospital com a venda de material reciclável.
10. Beleza Legal
O corpo é um veículo de expressar e receber amor. O corpo está ligado ao nosso eu e vivemos com ele permanentemente, pelo que esta relação influencia a autoestima. Se olharmos o nosso corpo com apreciação, torna-se mais fácil termos um auto conceito positivo sobre ele. Uma atitude respeito e cuidado com o corpo reforma positivamente nossa autoestima.
O projeto visa proporcionar AUTO-ESTIMA ao cliente internado do convênio Sistema Único de Saúde (SUS) e cuidando de seu visual estético e de sua aparência, objetivando “A VIDA COMO MAIOR VALOR”.
O HCS dispõe de uma sala de atendimento ao cliente, atendimentos estéticos aos internos do Sistema Único de Saúde (SUS) durante sua permanência de internação hospitalar.
11. Bem-Vinda Ao Pré-Natal
O Hospital de Caridade de Santiago promove em parceria com a 4ª CRS (Rede Cegonha), Secretarias de Saúde dos Municípios da microrregião, Centro Materno Infantil e ESFs, uma inter-relação junto às gestantes, proporcionando visitas pré-agendadas ao Centro Obstétrico e Maternidade do Hospital através das enfermeiras dos ESFs, durante o período pré-natal, buscando diminuir a ansiedade e fantasias das futuras mães e esclarecendo dúvidas pertinentes ao período gestacional até a realização do parto.
O projeto tem como ideia familiarizar às gestantes ao ambiente hospitalar da Maternidade, e apresentar a equipe multidisciplinar, antes do parto acontecer. Durante a visita ao Centro Obstétrico e Maternidade, as gestantes serão orientadas sobre o parto normal e cesáreo, interação mãe/bebê, a importância do aleitamento materno, procedimentos durante o período do parto e no pré-parto, trabalho corporal, o funcionamento do hospital e outros assuntos relacionados à gestação.
Após a visita, observa-se que diminui a ansiedade e o medo das gestantes e dos familiares, pois quando retornam para o parto já possuem uma melhor afinidade com a equipe de profissionais que trabalham na maternidade gerando maior tranquilidade sobre os procedimentos.
12. VOLUNTARIADO
O trabalho voluntário é definido pela Lei 9.608/1998 como a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.
12.1 Pastoral Da Saúde - Diocese De Santiago
A Pastoral da Saúde – Diocese de Santiago faz um trabalho voluntário junto ao Hospital de Caridade de Santiago, confeccionando roupas para recém-nascidos e ofertando para as gestantes que participam do projeto “Bem Vinda ao Pré Natal”.
12.2 Casa da Amizade
Grupo de mulheres pertencentes ao Rotary Club de Santiago montam os kits com roupas e utensílios para recém- nascidos, e ofertam para as puérperas com necessidades financeiras e sociais.
- APRENDIZADO DA INICIATIVA SOCIAL
O Programa de Humanização Hospitalar que visa agregar as diversas ações já desenvolvidas pelos profissionais, usuários e comunidade do Hospital de Caridade de Santiago e ao mesmo tempo criar subsídios à implantação de um programa permanente de humanização que beneficie os usuários, trabalhadores e comunidade, tanto do ponto de vista da assistência, quanto ao trabalho em saúde foi avaliado como um enorme avanço nas relações intersociais.
O Hospital Caridade de Santiago está consciente da importância de sua participação na implantação de projetos que visam o desenvolvimento da comunidade, pois é dela que vêm seus colaboradores, clientes e fornecedores. Estes empreendimentos e ações são um presente que o HCS oferece a comunidade de Santiago. |